Páginas

sábado, 23 de julho de 2011

Alex Minduin: Vale a reflexão

Alex Minduin: Vale a reflexão: "A farsa chamada Paulo Castilho (por Thomas Castilho) Esse promotor deveria saber. Tivemos que engolir durante anos um tal de Fernando ..."

Vale a reflexão

A farsa chamada Paulo Castilho
(por Thomas Castilho)



Esse promotor deveria saber. Tivemos que engolir durante anos um tal de Fernando Capez. Sujeito arrogante, louco para aparecer nos jornais e sem nenhum conhecimento de causa. Agora vem mais um tripudiar em cima de cada morte em busca de um sucesso esporádico, passageiro, que certamente vai se transformar em pesadelo.
Primeiro aos fatos. Por que Paulo Castilho é mentiroso?
Porque não houve emboscada, palavra que jornalistas adoram, mesmo que fora de contexto. Houve um encontro casual na Marginal. Não houve emboscada por motivos simples. Se houvesse, estariam presentes não apenas mulheres e integrantes da torcida que moram na zona Leste, mas todos aqueles que se dispõem a guerrear dentro dessa lógica louca que move as torcidas do Brasil. Esses em sua maioria estavam no Pacaembú, direto do trabalho, sem nenhuma intenção que não fosse assistir ao jogo do Corinthians. E, de fato, quem parou o ônibus da torcida do Corinthians foi a polícia, e os ônibus do Vasco foram parados logo atrás, também pela polícia. Mais do que isso. Um ônibus com mulheres para enfrentar 15 ônibus de torcedores vascaínos que vieram para um jogo de risco, como é o caso, foge à lógica simples de qualquer conflito. E se a Polícia Militar se RECUSA a oferecer escolta, os torcedores buscam meios para isso, do jeito que for possível. Quando são brigas premeditadas todos que estão presente sabem dos riscos que correm, e, se respondem com o corpo rasgado, braços quebrados, dentes perdidos, pontos na cabeça ou na forma da lei, é opção deles. Na quarta corinthianos lutaram pelas suas vidas. Na proporção de 10/1. Os que serão acusados de formação de quadrilha são inocentes nesse caso, e se não tivessem lutado poderiam agora estar juntos ao Cleyton. O promotor discursa como se tivesse inventado a roda ao dizer que “descobriu” que a torcida do Vasco viria para a sede da torcida do Palmeiras em São Paulo. Parabéns promotor, você descobriu o que a Força faz há 20 anos. E ainda confundiu as coisas, já que não existe problema em torcidas desenvolverem relações cordiais. Se não fossem amigos seriam inimigos. O problema é outro. É ter uma trabalho de inteligência BURRO. Que não permite que uma torcida receba a outra e que não monitora os movimentos daqueles que poderiam se envolver em conflitos. Melhor se a Força tivesse ido para a Mancha, como sempre fez, e o trabalho da polícia e do tal promotor fosse bem feito. Mais do isso. Ele elogia o trabalho da polícia incompetente, incapaz de poupar seus próprios esforços. Os policiais que deveriam escoltar os ônibus da torcida do Vasco não deram conta de segurá-los. E não enviaram uma única moto para a Rua São Jorge para escoltá-los. Um único policial, com uma moto e um rádio seria capaz de ter evitado o ocorrido. Uma simples comunicação seria capaz de de desviar os caminhos e evitar o encontro. Mas o que acontece? O que está por trás? A POLÍCIA E O TAL PROMOTOR NÃO RECONHECEM A RUA SÃO JORGE COMO TORCIDA. É piada? Se inspiraram em Israel e no Hamas? Um cidadão que outro dia descobriu que as torcidas existem e rendem fama não reconhece torcedores que há mais de 20 anos viajam pelo Brasil inteiro acompanhando o Corinthians!!! Pasmem. Eles escolhem quem deve e quem não deve ser reconhecido. Mas quem se responsabiliza pela morte de mais um trabalhador? Sim, intergrantes de torcida em sua grandíssima maioria são trabalhadores com carteira assinada, residência fixa e que deveriam ser tratados de outra forma. O conflito entre as torcidas do Vasco e do Corinthians é antigo. As primeiras estórias que chegam aos nossos ouvidos versam sobre um jogo em 1987 em São Januário, em que corinthianos passaram aperto para conseguir assistir ao jogo naquele estádio. Depois de lá, um único momento de diálogo em 1994, num jogo também em São Januário. Mas muito mais conflitos, pedradas, roubo de bandeiras, tiros e outros incidentes. O pseudo-promotor deveria se atentar a isso, não à relação de cordiallidade entre a Mancha e a Força. Deveria se preocupar em escoltar todos os que poderiam se envolver em um conflito. Deveria promover o diálogo, o entendimento, a paz. Entender as razões por trás da loucura e tentar desmontá-la. É tão incompetente quanto a polícia militar, que (rir para não chorar) não reconhece a Rua como torcida, por não ter CNPJ. Se aqueles não são torcedores organizados, queria saber quem é! Dessa vez foi acidente, casual, não-intencional, não-premeditado. O que ocorreu foi graças ao fato de existir um longo histórico de conflitos entre as torcidas. Que foi ignorado em nome daquilo que essas pessoas desqualificadas acreditam ser verdade, de maneira arrogante, sem diálogo, sem respeito. A morte de quarta-feira deveria ter sido evitada e a responsabilidade é de um trabalho ignorante e preconceituoso. Agora a geração de torcedores do Corinthians que vivenciou esse episódio continuará se armando para as próximas batalhas, porque para quem acompanha seu time Brasil a fora a realidade é essa, cruel, mas desse jeitinho. A falta de vida inteligente dando as cartas em um problema tão sério me deixa desesperançoso quanto ao futuro. Mais repressão, mais violência, torcedores na cadeia ou leis estúpidas. Vai querer jogo de uma torcida só para jogos entre times do Rio e de São Paulo, promotor? Vai assinar embaixo a incompetência do Estado em dar segurança aos torcedores e fechar as arquibancadas? É esse o seu trabalho? É muita desqualificação, isso sim. Eu acuso Paulo Castilho e a Polícia Militar de São Paulo. Fora tratante, volta Coronel Resende!

Thomas Castilho

segunda-feira, 11 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

A nova geração

A juventude política do país está atravessando um novo dilema no que diz respeito ao debate sobre a reforma política no país, o dilema está na forma como os partidos políticos tem apresentado as suas ideias em relação a essa reforma. Os pontos que de fato intrigam a juventude vem desde lista partidária à financiamento público, no caso da lista partidária, não são apresentado pelos partidos o formato e como será a composição da mesma e nem mesmo a periodicidade dos mandatos, ou seja, quantas vezes o mesmo candidato poderá ocupar o mesmo cargo.
No que diz respeito ao financiamento público, fica a dúvida, haverá mais imposto para subsidiar as tais campanhas? Da onde sairá essa receita? Qual seria o custo para o Estado subsidiar uma campanha mojoritária? Como será a fiscalização à empresas que contribuem ou contribuiram com os partidos políticos? Que beneficio concreto trará a democracia do país?

A juventude quer saber?